quarta-feira, 4 de maio de 2011

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Simpática, pacata e misteriosa aldeia situada num planalto raiano na Beira Baixa, Medelim tem guardado até hoje e para si própria a origem do seu nome.

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Ao não desvendar a sua origem toponímica, Medelim conserva uma áurea de mistério semelhante a um manto diáfono que envolve tão interessante senhora



A aldeia não tem edificado monumental, não tem castelos, muralhas, torres ou outras construções que costumam emprestar fama e encanto às terras que as possuem. No entanto, consta que já as teve, pelo menos, até às invasões francesas.
Também não tem restaurantes, bares, casas de comércio significativas como centros comerciais, locais de diversão como boites ou cabarets, complexos desportivos com piscinas ou campos de golfe, etc.



No entanto, misteriosamente, Medelim tem um especial encanto que nos agarra a nós seus filhos directos e aos forasteiros que a visitam, nos quais, tenho verificado sempre uma grande vontade em voltarem.


Com as raízes em Medelim, pretendo lançar o meu ponto de vista no charco da polémica que constitui a história (e as estórias) da aldeia de Medelim sem contudo, deixar de amar esta simpática e pacata aldeia que me serve de refúgio e carregador de baterias para enfrentar a moderna sociedade urbana em que a maioria de nós tem de viver.


Pena é, que a aldeia sirva (só) para isso, pois a desertificação desta e outras aldeias no (nosso) país são o resultado a que as diversas políticas das últimas décadas as têm conduzido; essas políticas e a sua consequente produção legislativa não deixam espaço para um maior desenvolvimento sustentado, antes pelo contrário, em minha opinião, condicionam fortemente esse desenvolvimento.


Texto e fotos By A.Pires In 2010 e 2011